quarta-feira, 18 de abril de 2018

Conheça a maior Fazenda do Brasil

O Rei da Soja e do Gado O megaprodutor Eraí Maggi Scheffer vive um momento, no mínimo, inusitado. Dono de 36 fazendas espalhadas pelo Estado de Mato Grosso, sua área plantada com soja atingiu a incrível marca de 230 mil hectares na safra 2009/2010. Sua produção chegou a 720 mil toneladas, que lhe renderam um faturamento de R$ 300 milhões apenas com essa cultura. Trata-se do maior volume colhido desde que sua família chegou àquelas bandas, há mais de 30 anos e que o consolida como o maior produtor do grão do País, à frente, por exemplo, do seu primo mais famoso, o governador do Estado, Blairo Maggi e de grandes players como a SLC Agrícola, que planta cerca de 225 mil hectares. Mas todos esses números parecem não empolgar o empresário. Na verdade, alheio à boa safra, Eraí pouco fala a respeito de sua superprodução. Quando é interpelado sobre o assunto, ele logo vira a cara e, em tom de brincadeira, se diz “cansado” da planta que o tornou rei. Essa aversão, logo num momento de tanta pujança, tem explicação. Os olhos do “rei da soja” agora estão voltados para um audacioso plano de diversificação de seus negócios rurais que inclui a produção de peixes, sementes, algodão, biodiesel, construção de hidrelétricas, e que tem na pecuária seu grande carro-chefe. Para fazer sucesso nessa empreitada, o “novo” pecuarista, que já possui um rebanho de respeitáveis 50 mil cabeças, aposta em um modelo inovador para criar o boi de forma integrada com a soja. Ou seja, é com a cultura que o deixou rico e famoso que ele pretende implementar um dos maiores projetos de integração lavoura-pecuária do País e engordar seu novo negócio. “Queremos diversificar e buscamos atividades que possibilitem tirar o máximo proveito da terra”, revela Maggi, que toca o grupo Bom Futuro ao lado dos irmãos Elusmar e Fernando, e do cunhado José Maria Bortoli, seus sócios no negócio. Diversificação: os negócios de Eraí Maggi incluem pecuária de corte, soja, sementes, milho, algodão, piscicultura e até usinas hidrelétricas O plano de explorar novas áreas não é exatamente novidade dentro da empresa. As primeiras conversas sobre a criação de bois aconteceram há dez anos, mas só nos últimos três é que o projeto começou a deslanchar. Muito dessa demora se deve à resistência do próprio empresário. Quem observa Maggi caminhando à vontade em meio à boiada nem imagina o quanto ele era descrente com a ideia de investir em gado. “Essa nunca foi minha área e via o setor com preocupação. Mas meu irmão Fernando começou a tocar o negócio e os resultados foram animadores”, lembra. Os resultados aos quais o produtor se refere são relativos à alta produtividade do rebanho. Enquanto no Brasil a média de produção é de quatro arrobas por hectare/ano, segundo dados da Scot Consultoria, a Bom Futuro já registra uma média de 80 arrobas por hectare/ ano. Fazendo toda a parte de recria e engorda, os abates já chegam a 40 mil por ano e o faturamento anual da unidade de pecuária é de R$ 50 milhões. R$ 1 bilhão é o faturamento do grupo bom futuro, que iniciou os múltiplos negócios rurais com R$ 40 milhões Fonte: Dinheiro Rural http://www.dinheirorural.com.br/secao/agronegocios/o-imperio-da-familia-maggi http://www.dinheirorural.com.br/secao/agronegocios/rei-da-soja-rei-do-boi

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