Austrália examina lei de investimento após compras da China
Segundo o Credit Suisse, 18% e 14% dos novos imóveis de Sydney e Melbourne, respectivamente, foram adquiridos por investidores chineses
Um comitê do parlamento da Austrália examina as lei de investimento estrangeiro depois de investidores chineses gastarem mais de US$ 5,408 bilhões no setor imobiliário no ano financeiro passado (que terminou em junho), divulgou nesta segunda-feira a imprensa australiana.
Segundo relatório do banco Credit Suisse, 18% e 14% dos novos imóveis de Sydney e Melbourne, respectivamente, foram adquiridos por investidores chineses e a expectativa é que eles destinem US$ 39,661 bilhões até 2020, informou a emissora australiana ABC.
O relatório acrescentou que os investidores chineses muitas vezes estão dispostos a pagar mais caro do que o valor de mercado, o que provocou um aumento de preços.
A presidente do Comitê de Economia Doméstica do parlamento australiano, Kelly O'Dwyer, disse esta segunda-feira à ABC que as preocupações estão focadas em conferir se esses imóveis "estão sendo ocupados" ou não.
A legisladora explicou que o comitê legislativo tenta esclarecer se as leis e a regulamentação estão sendo respeitadas ou há uma distorção no setor imobiliário provocada pelos investimentos chineses.
A maioria dos investidores estrangeiros são limitados a comprar edifícios recém construídos para evitar que estas aquisições afetem a disponibilidade de imóveis ou provoquem o aumento excessivo dos preços impedindo a compra pelos residentes no país
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