sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Oportunidades para investidores

Diferente de quando compramos uma casa ou apartamento para morar, o imóvel para investimento deve ser visto como um negócio e ter potencial para dar lucro.

Investir em imóvel, seja residencial ou comercial, para locação ou venda, é uma alternativa segura de ganho financeiro a médio e longo prazos. Seja comprando imóveis para obter renda com locação ou participando de fundos imobiliários, as chances de lucro são muitas. A empresária Elaine Zanir, já trabalhou no mercado imobiliário e sabe identificar uma boa oportunidade de negócio. Há nove anos ela comprou um imóvel na Abelardo Bueno, quando a avenida nem era asfaltada. Na época investiu R$ 180 mil e já acreditava no potencial de crescimento da região. Durante todo esse período o imóvel ficou alugado, gerando renda para a empresária. No início do ano ela revendeu o imóvel por R$ 450 mil, uma valorização de 250%, maior do que qualquer aplicação no mesmo período. 

O dinheiro já foi investido na compra de uma unidade do Palms Recreio Style & Residences, da João Fortes Engenharia, empreendimento inspirado no estilo de vida californiano. "Fiz um bom negócio. Como paguei Avista consegui negociar um bom desconto. Daqui a dois anos, quando for entregue, o imóvel já estará mais valorizado", aposta Elaine Zarur. 

Para Luiz Henrique Rimes, diretor nacional de Negócios da João Fortes, o investimento em imóveis é uma excelente opção para quem tem dinheiro para aplicar e quer diversificar a carteira de investimentos.

"Como retorno financeiro é possível revender e ganhar sobre a valorização do mercado imobiliário, mesmo antes da conclusão da obra, assim como também é possível alugar e aguardar o melhor momento para a venda.

É um investimento seguro, porque se o mercado imobiliário estabilizar ou tiver uma queda não irá pesar no bolso do investidor", afirma. 

BAIRROS DA ZONA NORTE SÃO 0 NOVO ALVO DAS CONSTRUTORAS E INCORPORADORAS

A Calçada enxerga nos bairros do subúrbio a próxima onda de crescimento do mercado imobiliário.

Os investidores também. A empresa lançou, recentemente, o Refinatto, no Méier. O bairro possui um comércio forte, shoppings centers de grande porte, além da conveniência de diversas escolas e hospitais e de uma farta oferta de transporte. A facilidade de deslocamento para a Barra da Tijuca, prevista após a construção da linha dois do metrô e a implantação das UPPs impulsionaram o mercado imobiliário em toda Zona Norte.

O Méier é o segundo bairro que mais cresce na região e vem sendo considerado um ótimo lugar para investir. Uma região tradicional, composta em sua maioria por moradores fiéis. 

-Recuperação do mercado imobiliário residencial só deve acontecer em 2014

A recuperação do mercado imobiliário residencial só deverá ocorrer em 2014, apesar de sinais animadores no setor, segundo o relatório de outubro da Portuguese Housing Market Survey, que reuniu 150 inquiridos.
Segundo a informação divulgada hoje, a evolução do mercado de compra e venda de casas mostrou-se “bem menos negativa que a alguma vez observada ao longo dos três anos de realização deste inquérito”, mas “é ainda cedo para falar de uma recuperação deste mercado”.
Comentando o relatório produzido pelo Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS) e pela Confidencial Imobiliário (Ci), o economista Josh Miller, do RICS, notou que apesar dos sinais de “estabilização no mercado de compra e venda e os recentes dados econômicos continuarem a mostrar-se encorajadores, será preciso esperar até 2014 para se poder falar de uma recuperação do mercado imobiliário residencial”.
Ricardo Guimarães, Diretor da Ci, comentou, por seu lado, que os “potenciais compradores estão ainda preocupados com riscos relacionados com os preços e continuam à procura de bons negócios”.
O relatório informa que a “série relativa a transações acordadas manteve-se”, enquanto os dados sobre “novas instruções de compra se mostraram positivos pelo terceiro mês consecutivo”.
O índice nacional de confiança, composto por preços e expectativas relativas a vendas, “caiu ainda mais em outubro situando-se em -9, valor mais negativo que o de -3 observado em setembro”.
Porém, o resultado de outubro aproxima-se dos “níveis mais elevados” e apesar de os preços das casas continuarem em queda, as respostas sobre o ritmo de vendas “melhorou bastante face ao final do ano passado”.
“Paralelamente, as expectativas relativas a vendas para o próximo trimestre continuam positivas”, lê-se na informação sobre o relatório.
Quanto ao mercado de arrendamento, o registo continuou a ser de abrandamento, com a “procura por parte dos arrendatários a evidenciar estagnação, ao passo que as novas instruções por parte dos proprietários caíram”.
Os resultados dos últimos meses sugerem uma desaceleração da atividade e, em linha com os resultados dos últimos inquéritos, as “rendas continuaram a cair e as expectativas mantêm-se negativas para o próximo trimestre, ainda que em menor grau do que o observado há seis meses”.
Lisboa parece estar a conduzir grande parte das melhorias observadas no mercado de compra e venda, enquanto no Porto o reforço aconteceu no setor de arrendamento.
O Portuguese Housing Market Survey é um inquérito mensal, que assenta num painel de empresas de promoção e mediação imobiliária e cobre as regiões metropolitanas de Lisboa, do Porto e do Algarve.
A Ci - Confidencial Imobiliário - é uma empresa especializada na produção e difusão de indicadores de análise do mercado, enquanto o Royal Institution of Chartered Surveyors qualifica profissionais que trabalham na avaliação, mediação e gestão em imobiliário e construção.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O Corretor Imobiliário e a Supervalorização dos Preços

Tanto para o corretor imobiliário, quanto para o leigo no assunto, não é segredo o bom momento vivido pelo mercado de imóveis, porém, onde isso levará?
Os preços dos imóveis comercializados pelas corretoras imobiliárias, em comparação com alguns anos atrás, podem ser considerados exorbitantes. Independentemente da região, a valorização foi estrondosa e todos puderam sentir seus efeitos.
Para o corretor imobiliário, que é um profissional comissionado, o momento é ótimo nos negócios. A questão, porém, é até quando esse cenário persistirá. A estrutura atual será capaz de sustentar preços tão elevados por mais quanto tempo?

Qual o futuro das corretoras imobiliárias?

É fato que os imóveis atingiram um nível de preços que, se já não representa o ápice, está próximo. Em um curto período de tempo os valores mais que dobraram e provocaram um aumento impressionante na quantidade de corretoras imobiliárias, corretores imobiliários, construtoras e incorporadoras.
No entanto, o capitalismo vive de ciclos, o que quer dizer que em algum momento esse contexto pode mudar. Os preços chegaram a um padrão que já começa a não ser bem aceito pelo mercado, ao mesmo tempo em que ocorre a saturação por novos empreendimentos, aumentando a oferta e a concorrência.
As corretoras de imóveis, passam então de uma situação onde há espaço para todos, para a condição de competição extrema por novos clientes, que já não têm condição de pagar qualquer valor pedido. Isso representa a necessidade de adequação de empresas e profissionais do setor a uma nova realidade.

Buscando um diferencial

Em uma situação nova, na qual o mercado começa a apertar um determinado segmento, só é possível sobreviver encontrando um diferencial. Isso quer dizer que tanto para corretores imobiliários quanto para corretoras imobiliárias, não basta ter várias opções, é necessário encontrar a melhor, convencer o cliente disso e ainda fornecer algo que concorrente nenhum pode oferecer.
De tal forma, os processos e caminhos utilizados devem constantemente ser revisados e incrementados para conceder ao cliente uma experiência e nível de satisfação dentro do esperado. Pode parecer uma tarefa complexa e de fato é. Porém, não se pode acomodar e o empenho deve ser inteiramente em inovar a forma através da qual se presta um dado serviço hoje para prestá-lo de forma ainda melhor e mais completa amanhã.
É fato que a solução dos problemas de corretoras imobiliárias e corretores de imóveis não está em questões simplórias, como redução de preços. A quantidade de ofertas continuará grande e a concorrência também. Sendo assim, em um mercado que aguarda um futuro incerto, quem não for capaz de agradar cada vez mais os clientes pode acabar fora dele.

Existe solução?

Na maior parte dos casos em que eventos cíclicos de valorização e desvalorização ocorrem, a própria dinâmica de mercado se encarrega de reorganizar as coisas. Não adianta esperar sentado que jamais ocorram mudanças, pois o mercado possui uma movimentação própria, resultado de uma combinação de diversos fatores.
Sendo assim, para corretoras imobiliárias e corretores, o ideal é se preparar. Buscar uma evolução contínua e estar em sintonia com as necessidades dos clientes já começa a ser exigência de sobrevivência no mercado. Deve-se estar preparado para tudo e o melhor caminho é oferecer um serviço capaz de se destacar de tantos outros semelhantes.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Brasileiros investem cada vez mais no setor imobiliário dos EUA

Adquirir um imóvel nos EUA tem sido um investimento cada vez mais frequente entre os brasileiros. De acordo com dados do setor imobiliário, cerca de 8 mil brasileiros compraram residências e pontos comerciais na “terra do Tio Sam” nos últimos dois anos.
A demanda tem sido tão boa que as próprias imobiliárias americanas estão vindo ao país em busca de novos clientes. Na última quinta e sexta-feira, Manaus recebeu o evento “Miami Prime Real Estate”, onde representantes de três incorporadoras com empreendimentos nos EUA - Opera Tower, 1010 Brickell e Orlando Magic Village - apresentaram alguns de seus imóveis disponíveis em Miami e Orlando, ao público manauara.
O primeiro encontro neste formato na cidade só reforça o potencial de clientes que a capital do Amazonas possui, principalmente pela proximidade e pelos três vôos diários que partem daqui com destino a Miami.
Há três anos a C&Castro Imóveis vislumbrou o potencial de mercado para brasileiros nos States e passou a comercializar imóveis nos EUA, em parceria com a Elite International Realty. Na época, o investimento ainda possuía um certo nível de risco, por conta dos efeitos da grave crise imobiliária que atingiu os Estados Unidos em 2008.
Foi esta própria crise, aliás, que fez com que vários imóveis perdessem valor, tornando o preço deles convidativos aos investidores. Na opinião dos especialistas, comprar um imóvel nos EUA atualmente é garantia de retorno. “O mercado continua muito interessante. Quem comprou um imóvel nos EUA há um ano e meio, por exemplo, já obteve retorno.
A economia americana se recuperou totalmente da crise e isso dará força e segurança ao mercado de imóveis. Se antes, o amazonense que desejava um segundo imóvel procurava Rio de Janeiro ou Fortaleza, hoje, ele já enxerga Miami e Orlando”, analisou Jorge Ayub, diretor da C&Castro.
Em Miami, é possível encontrar um imóvel com dois quartos e 120 metros quadrados por cerca de US$ 200 mil (aproximadamente R$ 450 mil). Daniel Ickowicz, gerente de vendas da Elite Internacional Realty, acredita que a grande vantagem de se comprar uma casa ou apartamento no estrangeiro é a de poder diversificar investimentos.
“A crise de 2008 ensinou que ter investimentos variados é uma boa saída. E ao adquirir um imóvel nos EUA, você está investindo em dólar, uma moeda forte, que te dá uma situação confortável. Os americanos perceberam o potencial de clientes no Brasil e estão vindo atrás deles aqui”, contou. Algumas inseguranças do comprador na hora de “bater o martelo”, também vem sendo resolvidas pelas empresas.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Informações para comprar, vender, ou alugar seu imóvel

Guia do financiamento:

Antes de assinar o contrato, avalie os tipos de financiamento e o comprometimento da renda familiar. 

DIRETO COM A CONSTRUTORA 
A vantagem que se tem é poder comprar o imóvel com deságio, ou seja, como o pagamento do preço é feito durante a construção, o preço final do imóvel sai mais barato e em geral, quando o imóvel fica pronto ele vale mais do que o preço pago pelo comprador. A desvantagem deste sistema também é a demora de dois a três anos para entrar no imóvel. 

IMÓVEL NA PLANTA 
Quem escolheu adquirir um imóvel na planta deve visitar obras da mesma construtora já entregues a outras pessoas, bem como consultar se não há ações judiciais contra a empresa. 
O comprador também deve guardar todos os panfletos de propaganda, exigir que no contrato sejam discriminados os padrões de materiais que serão empregados na obra, além do prazo máximo para entrega, a possibilidade de rescisão do contrato e devolução dos valores pagos, dentre outras condições previstas no contrato. 

ATRAVÉS DE BANCOS 
O financiamento de um imóvel não precisa ser feito diretamente pela Caixa Econômica Federal (CEF). Confira as opções dadas pelos maiores bancos do país ? e você não precisa, necessariamente, ser correntista de nenhum deles ? e veja qual mais se adapta às suas necessidades e possibilidades de pagamento de parcelas. É muito importante comparar as taxas praticadas pelas instituições, que podem diferir.


Leasing, consórcio ou crédito bancário?  Saber as diferenças entre consórcio, leasing e crédito bancário são essenciais para comprar o imóvel sem transtornos 


LEASING 
O imóvel a adquirir fica "de propriedade" da instituição financeira (geralmente um banco). O banco comprou do imóvel e funciona como uma "locadora", "alugando" local para o comprador. Este paga uma quantia fixa mensal, acertada em contrato, até a liquidação do valor do bem. 

CRÉDITO BANCÁRIO 
O total é pago pelo banco, que empresta o dinheiro ao comprado. O imóvel fica no nome do cliente, que assume uma dívida com a instituição financeira, e não pode ser negociado enquanto não houver quitação do valor. As condições de pagamento, juros e valor financiado variam conforme o banco. Vale pesquisar. 

CONSÓRCIO 
Uma empresa administradora monta grupos com número de clientes interessados em comprar um imóvel de determinado valor. Cada um compra cotas desse valor e paga uma parcela mensal. Três consorciados são contemplados com uma carta de crédito no valor do imóvel no mês, através de sorteio ou lance, que significa um adiantamento de dinheiro a fim de obter mais cedo a carta de crédito, sem depender da sorte. O prazo final é de 120 meses.


Uso do FGTSO Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pode ser usado para compra do imóvel num financiamento. De acordo com a CEF, os documentos necessários para liberar o dinheiro do Fundo são: 


- Comprovante do tempo de trabalho sob o regime do FGTS, pelo extrato atualizado da conta vinculada ou CTPS (deve ser comprovado mínimo de três anos de vínculo; é considerada a soma de todos os períodos, consecutivos ou não, trabalhados sob o regime do FGTS, em uma ou mais empresas); 
- Carteira de Trabalho e Previdência Social, original e cópia, das seguintes folhas: a) identificação - frente e verso; b) contrato (s) de trabalho; 
- Declaração do sindicato da respectiva categoria profissional, no caso de trabalhador avulso; 
- Comprovante de localização da ocupação principal, por meio de um dos seguintes documentos: a) cópia de comprovante dos rendimentos; b) anotação na carteira profissional; c) declaração do empregador. 
- No caso de aquisição de imóvel em outras cidade é preciso um comprovante de residência há pelo menos um ano. Para isso, são válidos: a) contrato de aluguel, b) contas de água, luz, telefone ou gás; c) recibos de condomínio; d) declaração do empregador; e) declaração de instituição bancária; 
- Cópia da última declaração do Imposto de Renda e recibo de entrega à Receita Federal ou Declaração Anual de Isento - DAI. 




Dilma anuncia nova etapa do Minha Casa Minha Vida

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira à noite a terceira etapa do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, que será um dos principais elementos da campanha da reeleição em 2014. Falando para cerca de 3.000 delegados da Conferência Nacional das Cidades, Dilma disse que a ampliação do programa é o desafio do seu governo. A expectativa do mercado da construção civil é que a meta da nova fase do programa fique entre 2,4 milhões e 3 milhões de moradias A presidente afirmou que, no seu governo, foram contratadas 2 milhões de unidades do Minha Casa Minha Vida, mas, considerando o governo do ex-presidente Lula, o número chega a 3 milhões. O déficit habitacional no país é estimado em cerca de 6 milhões de unidades. A meta do governo Dilma é contratar mais 750 mil. Até agora, segundo a presidente, foram entregues 1,4 milhão de casas. - Estamos avaliando a continuidade do programa e o tamanho do desafio que vamos colocar para nós mesmo. Agora vamos para outro padrão para ser seguido independente do que acontecer em 2014 - disse a presidente, exaltando o programa: - Minha Casa, Minha Vida foi feito para cidadãos com direito pleno e direito ao dinheiro público. Eu gosto muito do Minha Casa Minha Vida. O Estado tem a obrigação de contribuir para que as camadas da população tenha acesso à casa própria. Nós de fato subsidiamos casa própria para o pobre. Não é esmola, não é presente, é obrigação do Estado e direito do cidadão. A conferência ocorre no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, perto do estádio Mané Garrincha, onde serão disputados jogos da Copa de 2014. Mais cedo, depois de se reunir com Dilma, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Safadi Simão, disse que, para o mercado, é importante a continuidade do programa. - É importante uma sinalização sobre a continuidade do programa - destacou Simão, acrescentando que o setor tem um ciclo específico de produção, que envolve compra de terrenos, por exemplo, e precisa se planejar. A entidade divulgou projeções para a economia para o ano que vem, em almoço nesta quarta-feira. Com a economia retraída neste ano, a Cbic reduziu o crescimento do PIB do setor de 2,5% para 2% este ano. Para 2014, a projeção é de alta entre 3% e 4%, caso as concessões do governo federal deslanchem. Segundo o vice-presidente da entidade, José Carlos Martins, a melhoria no cenário dependerá da retomada do investimento privado. A Cbic estima que o PIB do país cresça 2,5% neste ano e em 2014. A presidente participou da abertura da conferência, que vai até domingo, e discutirá a reforma urbana. Dilma falou da evolução do investimentos em saneamento básico - incluindo água tratada, esgotamento sanitário, drenagem e destinação de resíduos sólidos -, mas afirmou que muito mais precisa ser feito no país. Segundo ela, o governo destinou R$ 93 bilhões para o setor. Dilma também afirmou que o governo ampliou em R$ 50 bilhões a verba para mobilidade urbana - especialmente para transporte - devido aos protestos de junho, que cobravam melhorias nos serviços públicos. Segundo a presidente, outros R$ 93 bilhões já estavam previstos, totalizando R$ 143 bilhões. A presidente prometeu chamar os movimentos sociais para discutir a questão fundiária e defendeu que conflitos, como ocorrido na desocupação de Pinheirinho, têm de ser resolvidos com diálogo e participação da sociedade. Em janeiro de 2012, uma operação da Polícia Militar desocupou Pinheirinho, em São José dos Campos.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Setor imobiliário paranaense passa por fase de readequação

“Estamos assistindo a um comportamento natural do mercado, que está passando por um período de adequação de oferta. Isso demonstra amadurecimento e seriedade, trazendo mais segurança ao setor. Os preços deverão continuar subindo de forma alinhada com a variação de custos da construção civil e o imóvel vai continuar sendo uma excelente opção de investimento”, garante o diretor de negócios da Tecnisa, João Auada Junior. A empresa é responsável por empreendimentos modernos e inovadores em Curitiba, entre eles o The Five East Batel, o Centro Cívico, o Inspira Business e o HUB. De acordo com Auada, na capital paranaense não aconteceu nada diferente do ocorrido no restante do país. Historicamente, a cidade apresentava um preço de imóveis muito defasado com relação a média de preços nas principais cidades brasileiras, levando ao consumidor a percepção de que os valores subiram de forma descontrolada. “Esta é uma visão equivocada, pois o que ocorreu foi um alinhamento de valores baseados em uma nova realidade de custos e renda”, lembra. Desde 2012, construtoras e incorporadoras apertaram o cinto com relação ao volume de novos lançamentos, medida necessária para não prejudicar o prazo de entrega e equilibrar o quadro de oferta e procura. Para especialistas, esse movimento de contenção não significa que o segmento esteja perdendo força. Segundo o diretor de negócios da Tecnisa, o custo da construção em Curitiba é equivalente ao de São Paulo. Nos últimos anos, o Produto Interno Bruto (PIB) paranaense cresceu mais do que a média nacional. Sem considerar o Distrito Federal, a cidade tem hoje o terceiro maior PIB entre as capitais, perdendo apenas para São Paulo e Rio de Janeiro. “Nos últimos anos, a capital paranaense passou a receber novos projetos totalmente alinhados com a inserção da cidade como uma metrópole de destaque e que poderiam estar localizados em qualquer grande metrópole mundial”, detalha Auada. Sem riscos – A forte expansão da economia brasileira nos últimos anos, com baixas taxas de inflação e de juros, proporcionou um aumento no nível de investimento no país, com consequente aumento de renda da população. O Brasil ainda tem um déficit habitacional e, consequentemente, isso propicia a produção imobiliária. Existem cidades em que o equilíbrio de oferta e demanda permanece estável, e outras em que o volume de lançamentos cresceu mais que a capacidade de absorção do mercado, daí o temor da existência de uma “bolha imobiliária”, como ocorreu nos Estados Unidos em 2008. Na ocasião, as empresas financeiras especializadas no mercado imobiliário, para aproveitar o bom momento do mercado, passaram a atender o segmento “subprime”. O cliente “subprime” é um cliente de renda muito baixa dos Estados Unidos, por vezes com histórico de inadimplência e com dificuldade de comprovar renda. Esse empréstimo tem, assim, uma qualidade mais baixa, ou seja, o risco de não ser pago é maior, mas oferece uma taxa de retorno mais alta, a fim de compensar esse risco. “No Brasil, para oferecer segurança ao mercado, as condições de concessão de credito são muito mais rigorosas. Além disso, o aumento de custos não se deve simplesmente por movimentos de especulação de curto prazo, mas sim, por correção de valores de custos setoriais acompanhado de uma um aumento de renda e da elevação da taxa de emprego da população”, explica Auada.

Atividades no mercado imobiliário cresceram 33,3%

A auditoria dos dados realizados pela Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário assinala elevação de 33,3% na comercialização de imóveis nos primeiros nove meses do ano de 2013. No total foram 25.591 unidades vendidas, perante os 19.204 propriedades comercializadas da mesma temporada em 2012. É provável observar o impulso da reconquista com base na conferição entre as vendas empilhadas no período de janeiro a setembro de 2013 com o resultado fluído no ano todo de 2012, com 26.958 exemplares. As vendas nos três primeiros trimestres do ano equivalem a 95% do integral de 2012. Checando os espaços de janeiro a setembro do ano passado e 2013, o dígito de unidades distribuídas anotou avanço de 25,4%, com 16.932 empreendimentos e 21.225 unidades, concomitantemente. Em setembro de 2013, o apontador Vendas sobre Oferta (VSO) de um ano ficou em 66,9%, dado significante notado nos meses de setembro 61,4% e dezembro de 2012 com 56,6%. A consequência evidencia uma melhor eficácia nas vendas. No início deste ano, a cadência em média de 56%, mostrou desenvolvimento paulatino e sólido da atuação até alcançar o nível de 67%. O auge foi em agosto, com 67,4%. Em disposição irrestrita, todas as partes apresentaram desenvolvimento. Foram comercializadas 11.454 unidades de 2 quartos de janeiro a setembro de 2013, diante de 10.302 imóveis em igual intervalo de tempo de 2012 (alta de 11,2%). Já no mercado de 1 quarto teve elevação de 213,1%, com 6.485 propriedades comercializadas batendo as 2.071 unidades do ano passado. A comercialização de 3 quartos aglomeradas neste ano foram de 5.580 exemplares, aumento de 6,8 das 5.224 em relação ao ano de 2012.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

ÓTIMA RESIDENCIA,


Valor de Venda R$980.000,00

  • Infraestrutura
    • 4 Vagas
    • Esgoto
    • Pavimentação
    • Energia elétrica
    • Água
    • Portão eletrônico
  • Serviços
    • Condomínio fechado
  • Lazer
    • Quintal
    • Churrasqueira
    • Piscina
  • Social
    • 1 Sala(s)
    • Sacada
    • Escritório
    • Varanda
  • Íntima
    • 3 Dormitórios, Sendo 3 suítes
    • Hidromassagem
    • 5 Banheiro(s)
    • Lavabo
  • Armários
    • Armário no(s) dormitório(s)
    • Closet
    • Armário no banheiro
  • Área
    • 260,00 m² área construída
    • 372,00 m² área terreno
  • Piso
    • Porcelanato
    • Mármore
    • Laminado





Boas pespectivas para o mercado imobiliário.




As vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo mais que dobraram entre julho e agosto e cresceram 45,8% entre os primeiros oito meses do ano passado e deste ano, segundo o sindicato da habitação (Secovi). Mesmo levando em conta que 2012 foi um ano desfavorável (as vendas caíram 27% em relação a 2011), a recuperação deste ano ganha ímpeto, provocando avaliações favoráveis sobre o investimento imobiliário.

Estudo sobre o investimento no Brasil distribuído ontem pela consultoria LCA mostra que a produção de bens de capital para a construção cresceu 29,6%, no primeiro trimestre, e 58,5%, no segundo trimestre, com previsão de avanço de 8,4% no trimestre junho/agosto. Ou seja, o ritmo já foi mais forte, mas ainda é alto. Segundo o estudo, a construção civil continuará aquecida não só neste trimestre, como também em 2014, em razão da “defasagem de cerca de seis meses a um ano entre o lançamento e o início efetivo das obras”.
A construção civil contribuirá, assim, para uma elevação da ordem de 7% na Formação Bruta de Capital Fixo de 2013, superando as projeções médias de mercado.
Conforme os indicadores do Secovi, a demanda mais expressiva foi para os imóveis de dois dormitórios, que participaram com 44,4% do total de unidades comercializadas entre janeiro e agosto. O ritmo das vendas, tanto nessa faixa como nos imóveis de até três dormitórios, tende a ser favorecido com o maior acesso a recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), inclusive do FGTS. Desde 1.º de outubro, o valor máximo dos imóveis que podem ser financiados pelo SFH, com recursos dos depósitos de poupança, aumentou de R$ 500 mil para R$ 750 mil nas cidades de São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Brasília.
O mercado imobiliário apresenta um comportamento bastante favorável, em contraste com a média da economia, que cresce abaixo das expectativas, com fortes oscilações. Para isso contribuiu a evolução mais lenta dos preços pedidos pelos vendedores, que subiram 1,2%, entre agosto e setembro, tanto em São Paulo como na média de 16 cidades, conforme o índice Fipe/Zap Ampliado, da Fipe. Neste ano, os preços médios pedidos subiram 9,8%.

Com FGTS recorde, mercado prevê alta na venda dos imóveis.






O próximo ano tem tudo para ser o da casa própria para o brasileiro médio. Segundo os especialistas, gente na casa dos 30 anos, recém-casada, talvez com um filho pequeno, que sonha com o primeiro imóvel –- unidades custando, em média, entre R$ 80 mil e R$ 160 mil.
De acordo com os analistas, o anúncio feito pelo conselho curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), no final do mês –de que o orçamento para a habitação em 2014 será recorde e da ordem de R$ 57,8 bilhões–, deve estimular o financiamento de imóveis “econômicos e ou populares”. Segundo o conselho, o valor total do recurso é 2% maior que o disponibilizado em 2013.
O anúncio foi feito menos de um mês depois de o governo autorizar o aumento do limite de preço dos imóveis que podem ser financiados com a utilização do FGTS, que passou de R$ 500 mil para R$ 650 mil (R$ 750 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e DF). Ainda segundo os especialistas do mercado imobiliário, essas medidas devem também incentivar a compra de imóveis de alto padrão, com valores passando da casa dos R$ 500 mil.
De acordo com dados da Caixa Econômica Federal na Bahia, de janeiro até 25 de outubro de 2013, aproximadamente R$ 5,1 bilhões em crédito imobiliário foram contratados no estado. No restante do país, até o final de setembro, o número era de cerca de R$ 100 bilhões -– 33% do total, com recursos do fundo.
“Contribuição positiva - ”Segundo o gerente regional da Caixa, Adelson Prata, somente em Salvador, o número de contratos realizados até a semana passada era “"quase 50% maior do que o realizado em 2012"”.
"“Com esse investimento, a Caixa está perto de alcançar a meta de R$ 130 bilhões para 2013 em todo o país"”. Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon), Carlos Alberto Vieira Lima, as medidas “"contribuem de forma positiva, mas que a questão deve estar centrada mais na demanda por habitação"”.
“"O governo só precisa conter os juros altos"”, diz ele. Segundo o diretor de expansão de mercados da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi), Marcos Vieira Lima, o novo anúncio deve dinamizar o setor, “em especial os empreendimentos de mais baixa renda e as obras públicas”.
"“A expectativa é que 2014 seja melhor, pois começa a haver um equilíbrio entre oferta e demanda. O número de estoque vem reduzindo e novos lançamentos devem surgir"”, afirma.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Para Banco Central, linhas imobiliárias vão continuar crescendo.



O diretor de Fiscalização do Banco Central, Anthero Meirelles, disse, ontem, ser importante que o aumento do prazo médio nos empréstimos bancários seja acompanhado pelo alongamento dos passivos das instituições financeiras.
 
"Temos, para nossa tranquilidade, de ver o mesmo movimento do lado dos passivos", afirmou. "A gente ainda tem no Brasil uma cultura muito de curto prazo no poupador. É preciso que o depositante também conheça essa dinâmica".
 
Meirelles explicou que a inadimplência segue em tendência de queda, saindo de um patamar relativamente elevado em 2009 e do processo de aumento gerado pela "euforia" da recuperação econômica em 2010.
 
"Essa recuperação levou a uma certa euforia na concessão e ao aumento da inadimplência a partir de dezembro de 2010. Mas o BC adotou medidas prudenciais. A inadimplência mostrava queda, mas víamos que ela estava subindo em algumas linhas e dados antecedentes mostravam deterioração". O diretor participa do V Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira, em Fortaleza (CE).
 
Para ele, o crédito no Brasil vem crescendo a taxas robustas e de maneira consistente. Em dez anos, passou de 25% para mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB). "Esse volume como proporção do PIB ainda mostra margem de crescimento significativa na comparação internacional. A tendência de médio e longo prazos, nos próximos anos, é de continuidade de crescimento do crédito".
 
O diretor disse também que o endividamento das famílias vem crescendo no mesmo ritmo do crédito total e que o comprometimento de renda já mostra sinais não apenas de estabilização, mas, também, de redução na ponta. "Isso se explica porque o crédito que mais tem crescido é o de longo prazo e de custo menor, sobretudo imobiliário e consignado", explicou.
 
Segundo Meirelles, ainda há espaço para crescimento no crédito imobiliário na comparação com o resto do mundo. Essa modalidade representa hoje aproximadamente 8% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2007, essa representatividade era abaixo de 2%.
 
O diretor apresentou dados sobre preços de imóveis (os indicadores IVG-R e FipeZap). "O crédito imobiliário precisa ser acompanhado, mas, nesse momento, nos dá bastante tranquilidade. Houve aumento significativo de preços. Esse movimento já mostrou arrefecimento significativo, portanto, não há sinais de crescimento desorientado", afirmou.

Corretor de imóveis - 4 dicas para ter exclusividade na venda



Falar de exclusividade na venda no mercado imobiliário não é fácil, mas é  uma reflexão extremamente necessária. A captação por si só já é um tema que causa certo alvoroço entre os corretores, em função dos desafios que ela apresenta. E quando se fala em captação com exclusividade, o assunto fica ainda mais polêmico e envolve opiniões das mais diferentes vertentes.

De um lado, temos vendedores ávidos por uma negociação rápida e rentável. Em outro ponto, temos corretores que muitas vezes não estão plenamente capacitados para oferecer a exclusividade e transmitem uma visão deturpada desta importante forma de garantir maior segurança e agilidade à venda do imóvel. E entre estes dois elementos temos os potenciais compradores que, por sua vez, sentem-se acuados diante de uma possível instabilidade na transação imobiliária.

Legal? Ético? Não estou aqui para falar sobre princípios jurídicos e morais que englobam a exclusividade na venda do imóvel. Minha intenção é fazer uma abordagem prática que contribua para o aprimoramento do corretor de imóveis que neste momento está “em campo” e não sabe o que fazer para um direcionamento de percepção que consolide um contrato de venda em exclusividade.

E são exatamente estes comportamentos diferenciados que refletiremos nas 4 dicas a seguir que poderão torná-lo um especialista na obtenção da exclusividade e brilhante na arte de ser um corretor de imóveis de sucesso.

1. Por que devo lhe dar a exclusividade do imóvel?

Responda rápido a essa pergunta, você consegue? Caso demore mais de três segundos para começar a responder, sinto  dizer, você não deve continuar a ler este artigo. É isto mesmo, esta é uma resposta que o corretor deve ter na “ponta da língua”, pois é o principal questionamento que o vendedor do imóvel irá fazer.

Se você não souber responder satisfatoriamente ao proprietário do imóvel, não há NADA, eu repito, NADA que fará você conquistar bons resultados na captação de imóveis exclusivos.

Perceba, não estou aqui escrevendo sobre como fazer milagres. Já afirmei isso várias vezes: não há passe de mágica ou fórmula pronta no mercado imobiliário. Portanto, essa é a nossa primeira dica: Capacite-se, saiba dizer exatamente quais são as vantagens que o vendedor do imóvel terá ao trabalhar com você, amigo corretor. Quais são os aspectos que o diferencia no mercado e que o torna capacitado a ter a exclusividade na venda? Essa resposta não é minha, mas somente sua. Empenhe-se em descobri-la.

2.  Apresente a segurança e as vantagens da exclusividade

Se você chegou até aqui é sinal de que respondeu a primeira dica e sabe exatamente o que precisa ser dito. Parabéns, você está no caminho certo para prosperar no mercado imobiliário. Agora é a hora de apresentar a segurança e as vantagens que o vendedor terá ao deixar o imóvel em exclusividade com você.

Neste momento, é primordial que o corretor deixe evidente, não só com palavras, mas sobretudo, com atitudes e dados do mercado, que o seu maior objetivo  é oferecer a melhor solução imobiliária para o proprietário do imóvel e, consequentemente, para o cliente que vier a fechar o negócio, gerando  uma relação satisfatória para todas as partes envolvidas.

O vendedor, de uma maneira geral, quer que o seu imóvel seja negociado de uma forma ágil e por isso ele precisa de um corretor que esteja envolvido de fato na venda. Ele quer ter a certeza de que para o corretor essa não é mais uma venda, mas  a venda. Se o corretor perceber a sutileza desta relação e transformá-la em atitudes, não tenha dúvidas de que a exclusividade será conquistada.

Nesta etapa, é fundamental mostrar que a preocupação do corretor é com o melhor resultado da negociação. E uma das formas de demonstrar isso é explicando como na prática a exclusividade é vantajosa. Por exemplo, quando o imóvel está sob a exclusividade de um corretor ou de uma imobiliária, o proprietário tem a segurança de que não vai ter dissonância entre as informações acerca do imóvel.

É muito comum encontrar no mercado o mesmo imóvel, cuja venda não é exclusiva, ser negociado por valores diferentes, gerando instabilidade na negociação, pois o potencial comprador não encontra a confiança necessária para concretizar a compra. Essas incoerências, que só dificultam o fechamento, acontecem por que cada imobiliária ou corretor tem uma estratégia diferente. E o resultado disso, na maioria das vezes, é um prolongamento do período para a venda do imóvel.

3. Evidencie um trabalho direcionado da exclusividade

Quer ganhar a confiança do proprietário do imóvel? Apresente a ele como funcionam os bastidores de quem trabalha no mercado imobiliário. Explique como é a atitude dos profissionais em relação ao imóvel em exclusividade. Normalmente, este é um tipo de venda que é prioritária, pois o imóvel é visto como diferenciado. O corretor sabe da dificuldade que é conseguir um contrato de exclusividade e por isso valoriza mais as unidades inseridas nesta categoria.

Um imóvel exclusivo tem um trabalho mais direcionado, ele é a todo o momento acompanhado e monitorado. Além disso, o vendedor terá a tranquilidade de saber, exatamente, quais são os profissionais que estarão visitando a unidade. Isto reduz o número de especulações e garante uma maior segurança quanto aos visitantes que serão colocados dentro de casa, uma vez que em grande parte dos casos os proprietários ainda residem na unidade.

E mais, o imóvel em exclusividade conta com uma publicidade mais focada. Há um maior investimento e engajamento. Tudo isso deve ser transmitido ao vendedor do imóvel e esta terceira dica está diretamente ligada à dica número 1.

Assim sendo, a captação em exclusividade dá total controle ao corretor e ao vendedor. Por isso estas dicas que abordamos aqui funcionam como engrenagens que, cuidadosamente, precisam ser trabalhadas a fim de conquistar o resultado final:  maior rapidez e satisfação na transação imobiliária.

4. Transparência na negociação

Imagine-se contando o seguinte caso, que por sinal é real, para o proprietário do imóvel: Um imóvel é negociado em diferentes imobiliárias e por diferentes corretores. Um cliente interessado em comprar procura pelas imobiliárias A e B e solicita alguns documentos que para ele são essenciais para garantir a segurança na negociação. Na imobiliária A não há a documentação do imóvel, diferente do que acontece na imobiliária B. Pergunte ao proprietário em qual imobiliária ele julga que o cliente irá fechar o negócio?

Será exatamente na resposta do proprietário que estará o principal motivo para lhe dar a exclusividade. Ele precisa entender que a venda do imóvel requer transparência e a exclusividade gera isso. Com a exclusividade aumenta-se a probabilidade de que todos os documentos estejam em posse do corretor, possibilitando uma melhor análise da situação do imóvel, trazendo mais transparência para a negociação.

É importante destacar que alguns documentos estão prontamente disponíveis, outros precisam ser pagos para ter acesso. Você acredita que um corretor que não tem a exclusividade do imóvel irá investir para ter acesso a toda uma documentação correndo o risco do negócio ser fechado por outro profissional? Dificilmente!

Consequentemente, é necessário ser transparente e explicar todas estas nuances ao vendedor que deixa sob a responsabilidade dos profissionais do mercado imobiliário a intermediação do imóvel. Eu, por exemplo, já identifiquei em uma análise de documentos que o vendedor estava em débito com a Receita Federal, o que impossibilitava a obtenção de uma documentação importante, e o vendedor nem sabia deste débito.

Desse modo, é necessário deixar claro que este processo de captação com exclusividade é uma troca, uma sociedade que se consolida e que dá ao corretor a tranquilidade para negociar, deixando comprador e vendedor mais seguros, pois sabem que estão lidando com um profissional diferenciado. Isso é desviar-se do padrão do mercado, quebrando as regras e buscando a qualidade suprema.

Muitas vezes o vendedor tem receio de deixar o imóvel em exclusividade por não compreender o trabalho do corretor de imóveis. Porém, isto não é culpa do proprietário e sim do próprio corretor de imóveis que muitas vezes não  está capacitado para conquistar a exclusividade.

É preciso inovar e ousar e estas quatro dicas aqui hoje apresentadas têm um poder incrível para provocar esta transformação de atitude. Tenha certeza que seus resultados serão superados na proporção da satisfação dos proprietários que deixam o imóvel em exclusividade com você.

Compartilhe conosco a sua opinião: para você, quais são os principais desafios para a captação em exclusividade? O que você tem feito para superar estes desafios? A sua prática pode ajudar  muitos profissionais que visam melhorar o seu desempenho na captação com exclusividade.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Avaliação de imóveis se destaca em mercado imobiliário globalizado



Você sabe o preço real do imóvel? Este é pré-requisito ideal para que o proprietário venda sua casa ou apartamento sem prejuízo ou por um preço além do mercado que prejudique a negociação. Por isso, a atividade de avaliação de imóveis vem conquistando espaço no mercado imobiliário e sendo vista como uma nova oportunidade para o corretor de imóveis se capacitar e complementar renda.

Atualmente, o Cadastro Nacional dos Avaliadores de Imóveis possui 10 mil inscritos, mas o mercado ainda promete crescimento.
Conversamos com o Perito Avaliador e autor do livro Avaliação de Imóveis – Teoria e Prática, Frederico Mendonça.

Quais as perspectivas da atividade de avaliador de imóveis em um mercado imobiliário globalizado?

São as melhores possíveis, especialmente porque não há mais espaço para o amadorismo no mundo globalizado. As empresas, bem como as pessoas naturais, tendem cada vez mais a buscar profissionais capacitados para lhe prestarem serviços mais criteriosos, observando padrões e critérios técnicos, possibilitando-lhes assim minimizarem os seus riscos quando da realização dos seus negócios.
Quais os desafios que este segmento ainda enfrenta?

Como se trata de uma atividade relativamente nova, a adequada qualificação profissional ainda é o maior desafio. Os profissionais da avaliação, assim como outros profissionais que exercem atividades de relevante importância na sociedade moderna, precisam se qualificar cada vez mais, pois os critérios técnicos são cada vez mais exigidos, seja qual for a área do conhecimento, independentemente do país onde exerçam as suas atividades. E esse desenvolvimento profissional pode ocorrer de várias maneiras, especialmente através da participação em cursos de aperfeiçoamento, em palestras, em seminários e da leitura de obras técnicas especializadas.

Hoje, há uma conexão de mercados expressiva e profissional  do setor imobiliário , o que possibilita a ampliação de negócios. Como o avaliador de imóveis pode aproveitar esta oportunidade para expandir sua atuação?

O avaliador integra o mercado imobiliário, portanto os seus conhecimentos, a sua percepção de mercado, as suas técnicas – e porque não dizer, enfim, o seu trabalho? –  são constantemente buscados. Eu defendo que uma operação imobiliária para ser bem concretizada, deva começar por uma criteriosa avaliação.

Como o Sr. observa a avaliação imobiliária em outros mercados internacionais?

É uma atividade muito valorizada. No México, por exemplo, onde estou lançando (traduzido para o espanhol) o livro Avaliação de Imóveis – Teoria e Prática, de minha autoria, fruto do Consórcio entre o Cofeci e a Associação Mexicana dos Profissionais Imobiliários, a profissão de corretor de imóveis ainda não é regulamentada, porém a do avaliador sim. Lá existe inclusive um cadastro nacional de avaliadores, muito ativo e requisitado em todo o país.