Especialistas do mercado acreditam na forte demanda vivida em 2013 para impulsionar os negócios no próximo ano
Carolina Cotta - Estado de Minas
Publicação: 23/12/2013 14:29 Atualização: 23/12/2013 14:39
Crescimento. Mas um crescimento tímido. É essa a perspectiva para o mercado imobiliário de Contagem em 2014. Assim como nos últimos anos, a comercialização de imóveis deve seguir aquecida, porém menos animadora do que em 2013. Para Leandro Barroso, diretor da Adifer Imóveis e vice-presidente da rede Netimóveis Contagem, os dois eventos mais esperados do ano têm total relação com esse desaquecimento. “Por incrível que pareça, eleição atrapalha sim. E os investimentos imobiliários necessários para a Copa já foram feitos”, justifica.
A Copa do Mundo deve atrapalhar porque, assim como o Natal, é um evento que esfria a procura por imóveis. “Durante a Copa as pessoas só pensam nos jogos, ninguém quer procurar imóvel. É como no fim do ano. Será um período paralisado, um tempo a menos para fechar negócios. A eleição atrapalha porque as pessoas ficam temerosas de que ocorra alguma mudança na economia. Também preferem esperar o novo governo para ver se algo melhora”, explica Barroso, que também não vê com muita expectativa um possível aquecimento do aluguel no torneio de futebol. “Esse aluguel de temporada não é do nosso costume”, adianta o diretor da Adifer.
Mas até aqui tudo não passa de uma impressão. “Não há nenhum fator específico que nos dê certeza dessa manutenção no crescimento. É o que pressentimos em função do nosso conhecimento do mercado e, principalmente, pela análise dos últimos oito anos, período no qual observamos um crescimento, mesmo que um pouco menor que o registrado num período mais recente. Presidente da Câmara do Mercado Imobiliário, Evandro Negrão de Lima Júnior é um pouco mais otimista. “Ainda existe uma forte demanda compradora. Tivemos muitos lançamentos em 2013 e isso gera uma expectativa”, defende.
MODERAÇÃO
Além disso, o cenário macroeconômico – em que crédito, juros e índices de desemprego continuam em um viés positivo – favorece o mercado. “Acreditamos que os preços devem aumentar igual ou pouco superior à inflação.” Na opinião de Evandro, o mercado de Contagem deve ter um crescimento moderado. “Foram muitos lançamentos em 2013, que melhoraram o padrão e o preço médio da cidade. Isso animou o mercado e pode ser a porta de entrada para empreendimentos com um novo perfil, como os imóveis de preço médio mais alto. Com o crescimento, é natural que a cidade perca seu aspecto industrial para valorizar mais o comércio e o serviço.” E o residencial também. O Oásis, principal empreendimento imobiliário de 2013, terá novos braços no próximo ano. Aliás, segundo Júnior Bosco, gerente comercial da Direcional Engenharia/Regional Minas, o produto faz parte do portfólio de 2014.
A primeira das cinco incorporações, o Residencial Origem, com cinco torres de apartamentos, está esgotada. “Vendemos 600 unidades em duas semanas”, comemora Leandro Barroso, da Adifer. Os apartamentos de dois quartos e 60 metros quadrados (m²) por R$ 270 mil, e os de três quartos e 72m² por R$ 340 mil chamaram a atenção de futuros moradores e investidores. Quem quiser um lugar no condomínio resort terá que esperar os novos lançamentos. Em 2014.
A Copa do Mundo deve atrapalhar porque, assim como o Natal, é um evento que esfria a procura por imóveis. “Durante a Copa as pessoas só pensam nos jogos, ninguém quer procurar imóvel. É como no fim do ano. Será um período paralisado, um tempo a menos para fechar negócios. A eleição atrapalha porque as pessoas ficam temerosas de que ocorra alguma mudança na economia. Também preferem esperar o novo governo para ver se algo melhora”, explica Barroso, que também não vê com muita expectativa um possível aquecimento do aluguel no torneio de futebol. “Esse aluguel de temporada não é do nosso costume”, adianta o diretor da Adifer.
Mas até aqui tudo não passa de uma impressão. “Não há nenhum fator específico que nos dê certeza dessa manutenção no crescimento. É o que pressentimos em função do nosso conhecimento do mercado e, principalmente, pela análise dos últimos oito anos, período no qual observamos um crescimento, mesmo que um pouco menor que o registrado num período mais recente. Presidente da Câmara do Mercado Imobiliário, Evandro Negrão de Lima Júnior é um pouco mais otimista. “Ainda existe uma forte demanda compradora. Tivemos muitos lançamentos em 2013 e isso gera uma expectativa”, defende.
MODERAÇÃO
Além disso, o cenário macroeconômico – em que crédito, juros e índices de desemprego continuam em um viés positivo – favorece o mercado. “Acreditamos que os preços devem aumentar igual ou pouco superior à inflação.” Na opinião de Evandro, o mercado de Contagem deve ter um crescimento moderado. “Foram muitos lançamentos em 2013, que melhoraram o padrão e o preço médio da cidade. Isso animou o mercado e pode ser a porta de entrada para empreendimentos com um novo perfil, como os imóveis de preço médio mais alto. Com o crescimento, é natural que a cidade perca seu aspecto industrial para valorizar mais o comércio e o serviço.” E o residencial também. O Oásis, principal empreendimento imobiliário de 2013, terá novos braços no próximo ano. Aliás, segundo Júnior Bosco, gerente comercial da Direcional Engenharia/Regional Minas, o produto faz parte do portfólio de 2014.
A primeira das cinco incorporações, o Residencial Origem, com cinco torres de apartamentos, está esgotada. “Vendemos 600 unidades em duas semanas”, comemora Leandro Barroso, da Adifer. Os apartamentos de dois quartos e 60 metros quadrados (m²) por R$ 270 mil, e os de três quartos e 72m² por R$ 340 mil chamaram a atenção de futuros moradores e investidores. Quem quiser um lugar no condomínio resort terá que esperar os novos lançamentos. Em 2014.
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