segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

BC chinês sinaliza preocupação com mercado imobiliário



Mercado Agora - Hoje pela manhã, o Banco Central chinês (PBoC) sinalizou preocupação com o mercado imobiliário e a dívida dos governos locais e indicou que será preciso controlar o crédito para indústrias com excesso de capacidade. Os comentários constaram do relatório trimestral da autoridade monetária e foram considerados mais firmes, ou inclinados à elevação dos juros no país, e vieram após o primeiro-ministro descartar a injeção de mais dinheiro no sistema financeiro.
O índice de atividade dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços da China medido pelo HSBC avançou para 52,6 em outubro, de 52,4 em setembro, indicando expansão da atividade. O desempenho do segmento deve ajudar a melhorar o ritmo de crescimento da China nos próximos meses. Com o resultado, o PMI composto da China subiu para 51,8 no décimo mês de 2013, ante 51,2 no anterior.
Nos EUA, foi divulgado o índice ISM de serviços que subiu para 55,4 em setembro, acima da expectativa do mercado de 54 ptos.
Na Europa, o relatório semestral de projeções econômicas da União Europeia (UE) apontou o crescimento dos níveis da dívida dos países da zona do euro em 2014, ao mesmo tempo que projeta queda de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) da região da moeda única neste ano. Em 2014, porém, haveria expansão econômica de 1,1%, acelerando para 1,7% em 2015. Além disso, a inflação na zona do euro deve permanecer abaixo de 2% no curto prazo e é esperada uma melhora "muito modesta" no mercado de trabalho até 201
Tags: euro, europa, países, semestral, zona

2013. Investimento quase duplica em relação ao ano passado


Por Solange Sousa Mendes
publicado em 30 Dez 2013 - 05:00

Vistos Gold são os grandes responsáveis pela retoma do investimento estrangeiro no país
Apesar de o mercado imobiliário ainda se encontrar estagnado, o investimento neste sector atingiu os 235 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, revela um estudo da Jones Lang LaSalle (JLL), publicado no seu Market Pulse Portugal, referente ao terceiro trimestre de 2013. Os sinais são de recuperação, já que em 2012 o total da actividade de investimento no país foi de 125 milhões.
Ainda que Portugal esteja em crise, a sensação é que "a nuvem negra da saída de Portugal da zona Euro finalmente desapareceu", explica ao i o director de investimento da JLL, Fernando Ferreira, ao que o director de investimento da CBRE, Tim Seconde, acrescenta a rápida recuperação e a forte concorrência de outros mercados da moeda única. Mas um dos grandes responsáveis para o aumento do investimento imobiliário está relacionado com o projecto dos vistos Gold - vistos de residência que Portugal oferece a estrangeiros de países não pertencentes à União Europeia para investirem no mínimo 500 mil euros. O presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), Luís Lima, lembra mesmo que Portugal já atribuiu 388 deste vistos, o que corresponde a um investimento de 242 milhões de euros, valor que, na sua opinião, tende a aumentar.
Até agora, já beneficiaram dos vistos Gold cidadãos de 24 países, com a China a liderar, com 295 autorizações de residência. Destaque também para a Rússia, Brasil e Angola. Luís Lima sublinha que "é importante que estes investidores sintam que é positivo investir no nosso país, porque este sentimento acabará por influenciar outros interessados em encontrar mercados seguros". Fernando Ferreira também considera importante o aumento de confiança em Portugal, mas chama a atenção para os yelds - taxa interna de rendibilidade anualizada de um activo - praticados no nosso mercado. "Como são superiores aos praticados noutros mercados para produtos comparáveis, permitem aos fundos estrangeiros alavancar as rentabilidades das suas carteiras", explica.
Já para o partner e director de investimento da Cushman & Wakefield, Luís Rocha Antunes, os investidores estrangeiros compram porque consideram ser um bom momento para entrar num mercado que "bateu no fundo" e onde há imobiliário de extrema qualidade.




Vistos 







Além de empreendimentos feitos sob medida para os mais idosos, setor percebe que esse público ainda é importante
Segundo o pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida no Brasil, de 74,1 anos, em 2011, para 74,6 anos, em 2014. Há dez anos essa diferença era ainda maior. Em 2002 a projeção era de 71 anos. Ou seja, o brasileiro passou a viver mais e a chamada "terceira idade" passou a ser um nicho cada vez mais interessante, até mesmo para o mercado imobiliário.
Há alguns anos era muito raro imaginar que o setor pudesse sequer colocar esse público em suas listas de potenciais clientes. Há pouco menos de 15 anos quando se imaginava lançar um empreendimento dirigido a esse morador era mais fácil de se pensar em condomínios destinadas a pessoas mais velhas e, mesmo esses, se comprados, eram por parentes mais jovens.
Ainda estamos longe de ver, como nos Estados Unidos, por exemplo, condomínios destinados a aposentados, com infraestrutura para dar uma melhor vida àqueles que não esperam muito mais da própria vida, só o conforto. De certa forma, ainda bem. A cultura latina não presa esse fim de vida confortável, querendo, sim, que os mais velhos ainda se sintam úteis.
O que o segmento tem percebido é que cada vez mais pessoas acima dos 60 anos estão comprando imóveis, transformando, assim, o perfil dos clientes e exigindo mudanças de postura dos construtores, corretores de imóveis e administradores de condomínios. Essas pessoas vivem mais, atrasam suas aposentadorias, continuam economicamente ativos e em total condição de entrar em financiamentos.
É claro que a preferência desse comprador é por empreendimentos mais seguros, que tenham menos riscos de acidentes, com melhor iluminação, espaços mais amplos e segurança. Mas o mais importante é a qualidade de vida que eles podem ter nesses imóveis, hoje e no futuro. Mas isso não é privilégio deles, pois até compradores mais jovens, que pensam um morar muitos anos em um mesmo local, pensam assim. Enfim, um novo consumidor ganha força - e poder de compra - e o mercado percebeu isso. O mercado se mexe para atender essas novas exigências e esse novo público-alvo.
Autor: Marco Barone

O ano termina com o mercado imobiliário empenado

por
Luiz Augusto Amoedo

O ano termina como aquele carro que está com a suspensão empenada. Os mecânicos do governo federal optaram por trocar parafusos, martelar aqui e ali, no lugar de consertar a suspensão. Temem que o carro possa diminuir e muito a velocidade e irritar os passageiros. Esses, endividados, mantêm o consumo em alta, graças aos produtos importados, beneficiados por um dólar barato, uma anamolia.
De acordo com o Banco Central, somente as despesas dos brasileiros no exterior, nos dez primeiros meses do ano, somaram a bagatela de US$ 21,25 bilhões. Adicione a isso a compra do carrão, do televisor, do Iphone e demais quinquilharias eletrônicas e teremos um bolso entupido acima da capacidade de pagamento, porém feliz.
 O mercado imobiliário, como de resto outros mercados, como o da indústria, do etanol e dos combustíveis (vide a  Petrobras, que chegou a apelar para um gatilho, como forma de realinhar os preços da gasolina e do Diesel) sentiu o peso provocado pelo carro torto da economia.
Os preços administrados sob a batuta do governo estão represados e como vamos entrar em período eleitoral dificilmente eles serão reajustados. Enquanto a inflação acumulada em 2013, até fim de novembro, cravou 4,95%, os preços administrados foram corrigidos em apenas 0,9%. Essa distorção mascara os custos e ajuda a empenar o carro da economia.
 Estamos terminando o ano com venda de 7 mil unidades imobiliárias no mercado imobiliário baiano. Não dá para soltar foguete, nem tão pouco ficar macambuzio, em razão de 2013 ter sido um ano de muitos desarranjos e incertezas, pilotados principalmente pela área econômica do governo federal. Só para refrescar a memória, a política de desonerações provocou um rombo, até novembro, de R$ 50 bilhões, nas contas governamentais.
Os principais atores econômicos continuam com os mesmo problemas e as mesmas reclamações. A indústria praticamente não saiu do lugar e perdeu mercado para os importados. O setor imobiliário desacelerou as vendas em todo o país e aqui as empresas mais fortemente impactadas pela situação viu o estoque crescer bem acima do que o mercado suportava.
Por essas bandas, as dificuldades do plano nacional se somaram às nossas, principalmente a insegurança jurídica que afastou investidores e travou construtoras e incorporadoras. Com estoque em alta e com o consumidor arredio e grandemente endividado, mas gastando no exterior bilhões de dólares, face a desvalorização da moeda norte americano frente ao real, as empresas colocaram em prática estratégias para adequar preço e condições de comercialização dos imóveis ao bolso do cidadão. Uma saída que vem se mostrando consistente e exitosa, mas sem a velocidade esperada pelos atores econômicos.
Não foi um ano perdido, porém difícil, para quem vinha de bons desempenhos e com o consumidor fortemente motivado. O que segurou o mercado foi a disponibilidade de crédito, bastante acentuada, com o Banco do Brasil e Caixa travando uma disputa acirrada com as instituições financeiras privadas para ver quem melhor se posicionava perante o cliente.
Outro fator que ajudou o carro imobiliário, mesmo sofrendo com a suspensão empenada da economia brasileira, foi a posição dos juros, que se manteve em baixa, na casa dos 8%, mais TR, e conjugados com a elasticidade dos prazos para pagamentos das prestações da casa própria.

Mercado imobiliário prevê preço do aluguel estável em 2014

Ana Cristina Santos
Novo aumento só deve acontecer caso seja iniciada obras de ampliação de fábricas de celulose da Fibria ou Eldorado
O preço do aluguel dos imóveis em Três Lagoas deve se manter estável no primeiro semestre de 2014. Segundo o presidente da Associação dos Corretores de Imóveis de Três Lagoas, Antônio Alves de Souza, o Toninho, a previsão é de que apenas no segundo semestre do próximo ano ocorra um reajuste nesse setor, em torno de 10% a 15%.
Para o empresário, esse reajuste só deverá se confirmar, caso seja iniciada a ampliação das fábricas de celulose da Eldorado e Fibria. E, mesmo assim, para o presidente da Associação dos Corretores de Imóveis, esse percentual previsto não é considerado um aumento, mas sim uma recomposição do preço do aluguel que não esteve alto em 2013. “Tivemos uma queda no valor do aluguel de alguns imóveis de 20% a 30% em 2013, se comparado ao ano passado. Portanto, se houverum reajuste no segundo semestre de 2014, nada mais será do que a recuperação de valores de reajuste que não foram aplicadosdo transcorrer de 2013”, justificou.
Quanto à fábrica de fertilizantes da Petrobras, que atualmente emprega mais de seis mil trabalhadores, o presidente da associação de corretores considera que essa obra já está no pico das contrataçõese esse fato não causou nenhum impacto no preço do aluguel de Três Lagoas, porque o Consórcio UFN 3, responsável pela construção do empreendimento, disponibilizou  alojamento para abrigar os funcionários.
 
PREÇOS
De acordo com Toninho, atualmente, em Três Lagoas é possível encontrar uma casa com cem metros quadrados em um bairro médio da cidade pelo valor de R$ 1.100 a R$ 1.200. Apartamentos com 65 metros quadrados também podem ser encontrados pelo valor de R$ 750 a R$ 800. Para ele, esses valores estão de acordo com a realidade do mercado.
 
Quanto aos 1.224 apartamentos do Conjunto Novo Oeste, o presidente da Associação dos Corretores de Imóveis disse que a entrega dessas unidades pouco influenciou, ou irá influenciar no preço do aluguel de Três Lagoas, já as famílias contempladas moravam em residenciais compartilhadas com pais ou sogros e até mesmo irmãos ou parentes afins.
 
No final do ano que vem está prevista também a entrega de mais 1.432 apartamentos. E na opinião de Toninho, essas novas unidades habitacionais devem beneficiar as pessoas de baixa e média renda, que estavam adquirindo terrenos para construir a suas casas. 
Foto: Cláudio Pereira/JP


sábado, 28 de dezembro de 2013

Inflação que baseia contrato imobiliário subiu 5,51%

São Paulo. A desaceleração do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), de 7,82% em 2012 para 5,51% em 2013, é basicamente explicada pelo recuo do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), de 8,63% em 2012 para 5,12% em 2013, e pela retenção dos preços administrados, como tarifas de energia elétrica e ônibus urbano, além de um reajuste dos combustíveis abaixo do esperado pela Petrobras, avaliou ontem, André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M subiu 0,63% em dezembro ante 0,17% em novembro. O IPC-M avançou 0,69% em dezembro ante 0,65% em novembro.

Já o INCC-M teve alta de 0,22% em dezembro ante 0,27% em novembro. Braz observou que o bom comportamento do IPA ocorreu devido aos produtos agropecuários, que acumularam queda de 1,49% em 2013 - no ano passado, esses produtos subiram 18,8%.

Agropecuária

Segundo ele, embora tenha havido alta dos combustíveis e de algumas commodities, além da desvalorização cambial de cerca de 13% no ano - o que acabou influenciando o IPA e, por consequência, o IGP -, a parte agropecuária compensou o avanço da moeda americana ante o real e das commodities como o minério de ferro.

No caso do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o economista da FGV disse que os preços administrados avançaram pouco. Ele afirmou que a tarifa de energia elétrica chegou a cair 18% no início deste ano, a tarifa do ônibus urbano não apresentou variação positiva e houve ainda aumento discreto em tarifa de telefonia fixa e móvel e gás encanado. "Esse bom comportamento acabou fazendo com que o IPC fechasse no mesmo nível do IGP, de 5,51%".

O IGP-M subiu de 0,29% em novembro para 0,60% em dezembro. Para janeiro, Braz disse que espera desaceleração do indicador, embora não tanto a ponto de repetir o 0,34% apurado no primeiro mês deste ano. Isso vai ocorrer, segundo ele, porque já foram computados dois terços do reajuste dos combustíveis em dezembro, restando apenas um terço para janeiro.

Crédito imobiliário no Ceará financia R$ 1,8 bi

O crescimento foi de 36,76% em relação ao total contratado em igual período do ano passado

Após um 2012 de ajustes, em função da euforia ocorrida nos dois anos anteriores, o setor imobiliário voltou a crescer de forma mais representativa em 2013. Considerando apenas os recursos oriundos da poupança, os financiamentos de imóveis no Ceará somaram R$ 1,82 bilhão de janeiro a novembro, um crescimento de 36,76% em relação a igual período de 2012. O valor também supera em 23,8% o total contratado em todo o ano passado: R$ 1,47 bilhão. Os dados foram divulgados ontem pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

No período, foram financiadas 8.656 unidades com recursos da poupança no Ceará, o que representa um aumento de 6,29% em comparação com igual intervalo de tempo de 2012 FOTO: FABIANE DE PAULA
"De certo modo, esse resultado é meio surpreendente. Cresceu bastante. Mas já esperávamos que 2013 fosse melhor de 2012. Isso porque 2012 foi um ano de ajustes, onde as empresas pararam os lançamentos para concluir e entregar os empreendimentos que já tinham lançado. Em 2013, os lançamentos foram retomados", avalia o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), André Montenegro.

"Como temos uma grande oferta de crédito e uma demanda reprimida muito grande, tendo em vista que o déficit habitacional no Ceará ainda é alto - de aproximadamente 400 mil unidades no Estado e de 100 mil habitações em Fortaleza e região metropolitana - as vendas tendem a crescer. Esses dois fatores juntos contribuem para vendas maiores", completa.

Em número de unidades contratadas no período, o crescimento foi mais modesto. De janeiro a novembro deste ano, foram financiadas 8.656 unidades no Ceará, contra 8.143 unidades em igual intervalo de tempo de 2012, o que representa um aumento de 6,29%.

Com relação a novembro deste ano, os dados da Abecip mostram que o financiamento de imóveis com recursos da poupança no Ceará atingiu R$ 133,8 milhões. O montante representa uma queda de 25,41% em comparação com outubro deste ano e de 16,11% ante novembro do ano passado. Em número de unidades, também houve retração. No mês passado, foram financiadas 625 unidades, contra 800 unidades em novembro de 2012, uma queda de 21,87%.

"Esse desempenho é um ponto fora da curva. Temos que olhar para a comparação do ano", opina André Montenegro.

Otimismo

Para o vice-presidente do Sinduscon-CE, o ano de 2014 também deve ser bom para os setores imobiliários e da construção civil. "Acredito que 2014 será uma repetição de 2013. Novos empreendimentos continuarão a ser lançados", afirma, acrescentando que o mercado está mais previsível e "menos nervoso que em 2010 e 2011".

Recorde no País

Conforme a Abecip, no Brasil, o financiamento de imóveis com recursos da poupança atingiu R$ 98,8 bilhões de janeiro a novembro deste ano, "estabelecendo um novo recorde histórico, em um nível 34% maior do que o apurado em igual período de 2012". Foram financiados 478,9 mil imóveis, uma alta de 17% ante as 410,6 mil unidades contratadas no mesmo intervalo de tempo de 2012.

Em novembro, o volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis somou R$ 10,1 bilhões, 7,5% acima de outubro e 31% superior ao registrado no mesmo mês de 2012. No mês passado, foram financiadas aquisições e construções de 47,7 mil imóveis, alta de 9% em relação a outubro. Comparado a novembro de 2012, o crescimento de foi de 23%.

Considerando os últimos 12 meses, os financiamentos imobiliários no País totalizaram R$ 107,7 bilhões, alta de 31%.

DHÁFINE MAZZAREPÓRTER 

Governo destina R$ 21,5 bi para financiar habitações populares

Financiamentos são para famílias com renda mensal de até R$ 3.275.
Valores estão no orçamento do FGTS, publicado nesta segunda-feira.

Do G1, em São Paulo

O governo federal liberou R$ 21,5 bilhões para o financiamento de habitações populares para famílias com renda mensal de até R$ 3.275 em 2014, conforme indica o orçamento operacional do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), publicado em instrução normativa no "Diário Oficial da União" desta segunda-feira (23).
"Ficam destinados R$ 21,5 bilhões de financiamentos a pessoas físicas ou jurídicas, que beneficiem famílias com renda mensal bruta limitada a R$ 3.275,00, passíveis de enquadramento no Programa Nacional de Habitação Urbana - PNHU, integrante do Programa Minha Casa, Minha Vida", disse.
Segundo a instrução normativa, a aplicação dos recursos destinados à concessão de descontos nos financiamentos a pessoas físicas seguirá as seguintes regras: R$ 6 bilhões irão para produção ou aquisição de imóveis novos; R$ 900 milhões, para financiamentos de imóveis em áreas rurais e R$ 2 bilhões para aplicação em financiamentos que não possuam enquadramento nos programas especificados nos incisos anteriores.

Crescimento de 34% garante recorde no mercado imobiliário


Escrito por  Redação Douranews, com G1
A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) divulgou os números dos financiamentos imobiliários até novembro deste ano e o montantes estabelece um novo recorde histórico, chegando a R$ 98,8 bilhões. Comparado com o mesmo período do ano passado, o valor representa um aumento de 34%, quando o volume financiado somou R$ 73,9 bilhões.
Segundo a Abecip, em novembro, o volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis somou R$ 10,1 bilhões, 7,5% acima de outubro e 31% mais que o registrado no mesmo mês do ano passado.
O levantamento leva em conta os empréstimos para aquisição e construção de imóveis, com recursos das cadernetas de poupança no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Número de imóveis financiados
Entre janeiro e novembro, foram financiados 478,9 mil imóveis, uma alta de 17% ante as 410,6 mil unidades contratadas no mesmo período do ano passado. Em novembro, foram financiadas aquisições e construções de 47,7 mil imóveis, com alta de 9% em relação a outubro. Comparado a novembro de 2012, o crescimento de foi de 23%.
A Abecip lembra que, em novembro, os depósitos nas cadernetas de poupança superaram os saques em R$ 5,4 bilhões, o melhor resultado para um mês de novembro desde 1994. Nos primeiros onze meses do ano, a captação líquida das contas de poupança foi positiva em R$ 46 bilhões, montante 52% superior ao observado no mesmo período do ano passado (R$ 30,4 bilhões).
O saldo dos depósitos de poupança no SBPE superou R$ 456 bilhões, em novembro, mostrando elevação de 20% em relação ao saldo de novembro de 2012.

Bovespa: Índice de ações do setor imobiliário fecha praticamente estável nesta sexta, 27 de dezembro de 2013


Data :27/12/2013 @ 20:00
Fonte :Repórter ADVFN
Ativo :Índice do Setor Imobiliário (IMOB)
Cotação
SÃO PAULO, 27 de dezembro de 2013 (ADVNEWS) – O Índice de ações do setor imobiliário da BM&FBovespa fechou o pregão desta sexta cotado em 669,34 pontos – uma desvalorização de -0.15% em relação ao pregão anterior.
Constituído pelas empresas de capital aberto mais significativas do setor de imobiliário brasileiro, o IMOBtem como objetivo mensurar o desempenho das empresas deste segmento.
Ao longo do dia, a cotação do índice oscilou pouco, registrando uma diferença de 9 pontos entre os valores mínimo (663,91) e máximo (672,76) obtidos pelo indicador.
No total, 0,00 negócios envolvendo as ações que compõem a carteira de ativos do Índice Imobiliário foram realizados durante o pregão, movimentando mais de 0 ações.
Com a desvalorização de hoje, o IMOB acumula uma baixa de -26.55% nos últimos doze meses. No ano, o índice acumula uma baixa de -27.01%.
Desempenho das principais ações componentes do Índice IMOB no pregão de 27 de dezembro de 2013
Um total de 2035 negócios foram realizados envolvendo as ações ordinárias da Brookfield Incorporações S/A – uma das maiores incorporadoras de imóveis do Brasil. Esses negócios envolveram a transação de 4.265.100,00 de ações da empresa e a movimentação de R$ 4.593.670,94.
* As ações ordinárias da Brookfield (BISA3) fecharam cotadas em R$ 1.06 uma valorização de 3.77%.
Um total 6009 negócios foram realizados envolvendo as ações ordinárias da Cyrela Brazil Realty S/A – uma das maiores empresas do mercado imobiliário brasileiro. Esses negócios envolveram a transação de 2.880.500,00 ações da empresa e a movimentação de R$ 41.469.521,52.
* As ações ordinárias da Cyrela (CYRE3) fecharam cotadas em R$ 14.35- uma desvalorização de -0.27%.
Um total de 10056 negócios foram realizados envolvendo as ações ordinárias da Gafisa S/A – empresa brasileira do mercado de construção e incorporação, com foco no mercado residencial. Esses negócios envolveram a transação de 9.051.500,00 de ações da empresa e a movimentação de R$ 34.305.679,21.
* As ações ordinárias da Gafisa (GFSA3) fecharam cotadas em R$ 3.77 - uma desvalorização de -0.27%.
Principais destaques positivos e negativos do Mercado Bovespa no pregão de 27 de dezembro de 2013
Dentre todos os ativos negociados no mercado de ações da Bovespa, 58.01% (192) fecharam o pregão desta sexta operando em alta. As maiores altas registradas no fechamento do pregão dessa foram:
1) Valorização de +100,00% da ação preferencial Tectoy (TOYB4)
2) Valorização de +16,67% da ação preferencial Recrusul PN (RCSL4)
3) Valorização de +14,45% da ação ordinária 3m DRN (MMMC34)

Veja o ranking completo das maiores altas do Mercado Bovespa.

Dentre todos os ativos negociados no mercado de ações da Bovespa, 39.88% (132) fecharam o pregão desta sexta operando em baixa. As maiores baixas registradas no fechamento do pregão foram:
1) Desvalorização de -8,52% da ação ordinária Ceb ON (CEBR3)
2) Desvalorização de -8,23% da ação ordinária Metalfrio (FRIO3)
3) Desvalorização de -7,37% da ação ordinária ALL (ALLL3)

Veja o ranking completo das maiores baixas do Mercado Bovespa.

Usuários ADVFN acompanham, gratuitamente e em tempo real, a cotação de todas as ações negociadas na BM&FBOVESPA através das ferramentas MonitorCotação e Gráfico.

Também não deixe de continuar acompanhando as principais notícias do dia sobre o mercado financeiro brasileiro através do canal Notícias ADVFN.

Índice do Setor Imobiliário (BOV:IMOB)
Gráfico Histórico do Índice

1 Ano : De Dez 2012 até Dez 2013
Click aqui para mais gráficos Índice do Setor Imobiliário.

Índice do Setor Imobiliário (BOV:IMOB)
Gráfico Intraday do Índice

Hoje : Sábado, 28 de Dezembro de 2013
Click aqui para mais gráficos Índice do Setor Imobiliário.


:
 669.34  -1.37 (-0.20%) @ 17:11



sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Mercado imobiliário continua como forte investimento em João Pessoa

O mercado imobiliário brasileiro passou por fases de estagnação e desde o aquecimento da economia em 2007, com um consequente boom na construção civil, a compra de imóveis tem crescido consideravelmente, sobretudo quando feita para investimento. Na Paraíba, por exemplo, dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP) revelam que houve uma elevação de 14% no Volume Geral de Vendas (VGV) nos primeiros nove meses de 2013 em comparação ao mesmo período de 2012.
A expectativa é que o fechamento de 2013 tenha um crescimento entre 5 e 10% no VGV em relação ao ano passado e a perspectiva é que 2014 mantenha a média. De acordo com Fábio Sinval Ferreira, presidente do Sinduscon-JP, os meses de janeiro e fevereiro são os que aquecem os investimentos locais devido à presença de turistas, já que eles costumam comprar mais imóveis e os valores da capital paraibana são mais acessíveis que em outros estados.
Esses dados apontam, principalmente, as aquisições de imóveis realizadas como forma de investimento. Porém, a compra com o intuito de gerar lucro deve ser planejada de modo cauteloso para que o investidor tenha um retorno positivo, dentro do previsto ou até maior que o esperado. Segundo o presidente do Sinduscon-JP, após o término da obra o imóvel valoriza em média 20%, o que, de acordo com Fábio, é considerado um bom lucro para os que pretendem investir.
O mercado imobiliário de luxo também tem sido alvo de investimentos dos compradores das classes A e AA. A certeza da qualidade do produto proporciona ao investidor certa segurança, já que os riscos de não haver retorno financeiro são menores. Além disso, esses imóveis têm a vantagem de uma localização privilegiada, que auxiliam na valorização do produto.
Segundo João Carlos Pina Ferreira, diretor da JCP Construções e Incorporações S/A, responsável pela construção do Solar Tambaú, a construção civil de luxo cresce gradativamente no Brasil e a área é um diferencial estratégico. “O mercado imobiliário é um investimento seguro de médio e longo prazo, principalmente se feito em áreas nobres, e os imóveis de luxo, quando bem localizados, terão retorno garantido e serão alvo de interesse”, revela.
No entanto, mesmo os investimentos sendo vantajosos, tendo em vista a margem de lucro que pode ser gerada, é preciso que o comprador seja crítico e analise todos os detalhes antes de fechar negócio. “O principal ponto é o investidor definir o imóvel, qual retorno pretende ter, escolher se a compra será para moradia própria ou aluguel, além de verificar a idoneidade da construtora, a área de localização e a sua possível rentabilidade, ou seja, é necessário investigar para saber se o imóvel disponível está de acordo com o desejo financeiro do comprador”, alerta Fábio Sinval.

Preços em queda

Os preços de venda de casas do segmento de renda alta em Luanda registaram quedas significativas ao longo dos últimos cinco anos devido à elevada oferta no mercado, indica um estudo sobre o Mercado Imobiliário Angolano relativo a 2013, lançado este ano pela empresa de consultoria do sector Proprime.

Em zonas de Luanda como a Maianga, Ingombota e Talatona, onde os preços estavam acima dos dois milhões de dólares (200 milhões de kwanza) para um a­partamento T2 ou moradia do tipo T4, os valores diminuiram entre 20 a 50 por cento. 

Nas zonas antes consideradas as mais cara de Luanda, Talatona e Maianga, onde em 2009 uma moradia ou apartamento de alto padrão do tipo T4 custava mais de dois milhões de dólares, os preços passaram para um milhão de dólares (100 milhões de kwanzas).

Na Ingombota, Viana, Benfica e Camama as reduções situam-se entre dez e 30 por cento. O valor de um apartamento ou moradia de alto padrão do tipo T3, que em 2009 custava, na Ingombota e Benfica, um milhão de dólares, passou para 700 ou 900 mil dólares (70 ou 90 milhões de kwanzas).

Apesar de hoje se registar uma diminuição do ritmo das vendas, as apostas em produtos imobiliários de alto padrão continuam a ser uma realidade em Luanda. O estudo diz que nas zonas da Baixa de Luanda, Talatona e Maianga assiste-se a uma construção “acelerada” de edifícios e moradias que vão atender apenas os segmentos de padrão elevado, onde o preço do metro quadrado ronda os 500 mil kwanzas. “É necessário o empresariado começar a efectuar grandes investimentos no segmento de média e baixa renda, com vista a alterar a focalização no segmento de alto padrão”, aponta o estudo, ao mesmo tempo que assinala a predominância de um elevado défice habitacional neste segmento, fazendo com que os preços sejam “relativamente altos”.

O Executivo lançou em 2008 o Programa Nacional de Habitação, que prevê a construção de centenas de milhares de casas a nível de todo país a serem comercializadas por renda resolúvel. Para atender esta franja do mercado na cidade de Luanda foram construídas cinco novas centralidades, designadamente, Kilamba, Cacuaco, Musseque Capari, Quilómetro 44 e Zango, onde vai residir perto de um milhão de habitantes. As casas são destinadas a todos os segmentos.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

6 perspectivas para o mercado imobiliário brasileiro em 2014


Núcleo de Real State da USP fala de preços, perfil e vendas de imóveis no ano que vem.
No último dia 21 de novembro, o comitê de mercado do NRE-Poli (Núcleo de Real State da Escola Politécnica da USP) se reuniu para debater as expectativas dos membros e de um conjunto de empresários e executivos do mercado para o setor imobiliário em 2014.
Abaixo, as principais conclusões para o mercado residencial de imóveis no Brasil no ano que vem.
1 – Preços dos imóveis devem cair em algumas regiões.
De acordo com o relatório do Comitê, divulgado na última quinta-feira (5), em 2014, os preços dos imóveis devem cair em algumas regiões do país. A queda deve ser observada, especialmente, nas capitais onde os estoques de imóveis são muito altos, em relação à demanda. Como exemplos, o relatório cita as cidades de Manaus, onde o estoque é aproximadamente três vezes maior que a demanda; Salvador, que tem estoque perto de 2,7 vezes a demanda; além de Brasília, Vitória (ES) e de algumas cidades do Centro-Oeste, que já estariam mostrando quedas de preços devido ao excesso de estoque contra a demanda e também pelo fato de que algumas empresas estariam abandonando esses mercados e liquidando estoques. 
2 – São Paulo e Rio de Janeiro, contudo, devem continuar observando alta.
Ainda que uma parte das cidades brasileiras observem quedas nos preços em 2014 e, na média nacional, a maior parte dos membros do Comitê acredite que os valores dos imóveis deverão variar em taxa equivalente ou ligeiramente inferior à observada em 2013, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro não devem acompanhar tal comportamento.
Em São Paulo, os preços devem sofrer o impacto do Plano Diretor Estratégico. O comitê acredita que os preços dos terrenos na capital paulista podem sofrer crescimento acentuado, o que, combinado com o novo patamar de outorga onerosa (pelo crescimento expressivo dos valores dos terrenos na planta geral de valores – valor venal) deve impactar pra cima os preços dos lançamentos.
Já no Rio de Janeiro, o bloqueio de aprovações em áreas de expansão da cidade é um dos fatores do encarecimento. “A escassez de áreas para novos empreendimentos pode provocar aumento de preços de terrenos, impulsionando os preços dos imóveis no lançamento, que acabam servindo de benchmark para o mercado.”
3 – No geral, os preços dos terrenos devem continuar impactando os preços dos imóveis.
No geral, quando se fala dos fatores que mais influenciam os preços dos imóveis, em 2014, a combinação de terrenos e outorgas onerosas devem continuar sendo os mais expressivos na formação dos preços. Em seguida, de acordo com o relatório, aparecem: custos de construção, custos do capital investido (efeito da taxa referencial de juros para cima), margens de segurança na formação dos preços ofertados e crescimento das margens de resultado dos empreendedores.
Para este ano, a análise ficou da seguinte forma: 66% dos consultados creditam a alta dos preços dos imóveis em 2013 aos fatores estruturais (terrenos, outorgas onerosas e custos de construção); 17% responsabilizam a imposição de margens de segurança; 11% dizem que foram os custos do capital investido e 6% opinam que as margens de resultado foram as responsáveis pelo aumento dos preços este ano.
4 – Perfil dos imóveis não deve mudar.
Segundo 97% dos consultados para a elaboração do relatório, o perfil dos imóveis lançados em 2014 devem manter as mesmas características apuradas em 2013, “com eventual ajuste para baixo”. Ainda de acordo com o documento, a alternativa de diminuir o tamanho das unidades, para ajustar o preço do imóvel à capacidade de pagamento do mercado, estaria se esgotando.
Entretanto, há evidências de que em grandes centros metropolitanos, os produtos menores não devem desaparecer. Isso porque eles seriam necessários para atender à formação de famílias com menor número de filhos e do crescente número de idosos buscando modelos mais adequados ao momento de vida.
Por outro lado, em localizações mais afastadas dos pólos de trabalho verifica-se a tendência de imóveis com dimensões mais confortáveis. Isso também acontece em cidades satélites nas regiões metropolitanas e em cidades conhecidas como dormitórios, como é o caso de Guarulhos em São Paulo.
5 – Velocidade das vendas deve ser mais moderada.
Conforme o relatório, a velocidade de absorção dos empreendimentos residenciais, em 2014, acompanhará o desempenho de 2013, com viés para baixo. O motivo é que muitas empresas têm optado por vendas mais lentas e preços mais sustentáveis.
No que diz respeito à oferta em número de unidades, o documento também aposta em padrão equivalente a 2013. A ressalva seria a cidade de São Paulo, que pode apresentar contração por conta dos preços dos terrenos da reação dos empreendedores ao Plano Diretor estratégico.
Já sobre a demanda, 75% dos consultados opinam que a busca por imóveis residenciais em 2014 manterá padrão equivalente ao crescimento populacional.
6 – Crédito imobiliário deverá espelhar 2013.
Por fim, as previsões para o crédito imobiliário para aquisição é de que a busca, no ano que vem, deve continuar no mesmo patamar de 2013. Segundo os corretores, a proporção de transações percebidas no mercado é de um para três.
Fonte: InfoMoney

Saiba como o trabalho do corretor de imóveis pode ajudá-lo na escolha da sua casa

O auxílio de profissionais especializados pode fazer a diferença na hora de vender ou comprar um imóvel

Para adquirir ou vender um imóvel, você não precisa, necessariamente, contratar o serviço de um corretor autônomo ou de uma imobiliária. No entanto, o serviço desses profissionais especializados pode facilitar a sua venda ou compra. Além disso, a sua intermediação poderá ser positiva no momento das negociações, pois os imóveis poderão ser apresentados aos futuros compradores ou vendedores de maneira mais imparcial.
QUANDO O SERVIÇO PODE AJUDÁ-LO?

Na hora da venda:
- Quando a pessoa decide vender um imóvel, pode gerar expectativas irreais quanto  ao custo da casa ou apartamento. O corretor pode, então, passar o valor de mercado mais preciso de quanto o imóvel realmente vale;
- Na hora da venda, o profissional também conhecerá potenciais interessados no seu imóvel.

Na hora da compra:- Quando você estiver em busca da sua casa, o profissional, por ter mais informações e conhecimento, poderá apresentar opções que vão de acordo com as suas necessidades;
- Quando um proprietário estiver para colocar ou recém tiver colocado um imóvel à venda, um corretor também poderá informá-lo da situação com mais agilidade.
- O profissional pode, ainda, auxiliá-lo na hora de saber se um imóvel realmente vale o preço pelo qual está sendo vendido.
DE QUE FORMA OS PROFISSIONAIS ATUAM?Os corretores podem trabalhar de forma autônoma ou fazerem parte de uma imobiliária, que conta com uma equipe própria de profissionais. Normalmente, por uma questão de segurança e controle das informações, as imobiliárias não permitem que
seus corretores trabalhem, ao mesmo tempo, para empresas diferentes.
VENDA COM EXCLUSIVIDADENa hora de vender o seu imóvel, você terá que decidir se a venda será com ou sem exclusividade. Na venda com exclusividade, será feito um acordo entre o proprietário e o profissional (corretor autônomo ou imobiliária), que terá um prazo para vender o imóvel de forma exclusiva. Sendo assim, durante o período estabelecido, somente o
profissional em questão poderá ofertar o imóvel no mercado.

Vantagens:- Imobiliária ou corretor autônomo podem prestar um serviço mais dedicado e diferenciado ao cliente;
- Garantia da exclusividade gera iniciativas por parte do profissional, que garante anúncios do imóvel em diferentes mídias;
- Imobiliárias colocam à disposição do cliente toda a sua equipe de corretores, proporcionando ainda mais divulgação do imóvel;
- A exclusividade também garante ao comprador o fechamento do negócio de forma mais imediata, pois o corretor autônomo ou a imobiliária já possuem todas as informações sobre as condições de venda impostas pelo vendedor;
- Trabalho em rede dos profissionais aumenta ainda mais as chances da venda.

NÃO DEIXE TUDO NAS MÃOS DO CORRETORO corretor pode ser um grande aliado na hora que você for comprar ou vender um  imóvel, mas não esqueça que o interesse do profissional é, também, fazer um bom negócio. Portanto, verifique por conta própria as informações passadas.

ESCOLHA BEM O PROFISSIONAL
Corretor autônomoObservar a maneira do profissional atuar é fundamental para saber se ele prestará um bom serviço. Portanto, leve em consideração os seguintes aspectos:

- Empatia do profissional
- Segurança nas informações prestadas
- Interesse e atenção nas conversas com o cliente
- Vontade de ajudar o cliente
- Solicite, ainda, comprovação do registro profissional fornecido pelo Conselho  Regional dos Corretores de Imóveis (Creci) ou consulte a entidade. Imobiliária

Antes de escolher uma imobiliária, analise estas questões:

- Conheça um pouco da história da empresa
- Obtenha referências da sua direção
- Conheça algumas das suas realizações
- Consulte clientes que já realizaram negócio com a empresa
- Além disso, solicite a comprovação do registro da empresa no Conselho Regional  dos Corretores de Imóveis (Creci) ou consulte a entidade

CONTRATOS E COMISSÃOQuando for comprar um imóvel, o cliente não precisa assinar nenhum contrato de  prestação de serviços com um corretor autônomo ou com uma imobiliária. Portanto, você pode consultar vários profissionais independentes e imobiliárias antes de decidir pela compra de um determinado imóvel. Na hora de efetuar a compra, no entanto, o corretor autônomo ou a imobiliária irão preparar e apresentar um contrato de compra, que você deve assinar. 

Você também pagará uma comissão, combinada verbalmente, sem assinatura de contratos, aos profissionais pelos serviços prestados. Em Porto Alegre, por exemplo, este valor corresponde a 6% sobre o preço do imóvel. O corretor autônomo recebe esse valor integralmente. A imobiliária, por sua vez, fica com dois terços da comissão, destinando o restante para quem agenciou o imóvel e para quem o vendeu. 

Para a venda do imóvel, o cliente assina uma autorização de venda, tanto para o corretor autônomo quanto para a imobiliária. O Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci) realiza fiscalizações periódicas e  inesperadas para verificar se a norma está sendo cumprida. Nestas ocasiões, os profissionais devem apresentar a autorização de venda de todos os imóveis que anunciam. As multas aplicadas em casos de descumprimento são de alto valor. E, em caso de reincidência, pode ocorrer até a cassação do registro profissional.
Fontes: Sylvio Lindenberg, consultor de empresas da área imobiliária, e livro “Imóveis, seu guia para fazer da compra e venda um grande negócio”, de Luiz Calado.