Publicado em 02 de janeiro de 2014 por
A crise econômica que se abateu sobre a Europa impactou a Espanha, provocando a queda nos preços dos imóveis. Conforme algumas fontes, existem, atualmente, cerca de seis milhões de unidades habitacionais vazias. O aperto no mercado imobiliário fomentou um novo perfil de compra. Antes da crise, 80% dos compradores do segundo imóvel eram espanhóis e apenas 20% eram estrangeiros. Hoje, no entanto, a proporção se inverteu.
Os preços dos imóveis na Espanha caíram, em média, 13,7% entre 2008 e 2012, mas há casos em que a queda atingiu até 60%, fazendo com que o número de compradores estrangeiros chegasse a 38 mil no ano passado, uma alta de 30% em relação a 2011.
Para incentivar o mercado, o governo espanhol oferece, desde maio, um bônus aos estrangeiros: quem adquirir um imóvel em qualquer parte do país, por no mínimo 500 mil euros (cerca de R$ 1,593 milhão), tem direito de solicitar o visto de residência, extensível a seus familiares. Dois anos depois já é possível solicitar a cidadania europeia.
BRASILEIROS
Os brasileiros foram descobrindo as vantagens de comprar um imóvel na Espanha, seja para investimento, seja para passar férias ou até para residência definitiva. Embora a compra de um imóvel na Espanha seja financeiramente um excelente negócio para os brasileiros, ela exige uma boa dose de paciência do interessado, pois as exigências burocráticas são inúmeras e cansativas.
A Alicante Imóveis, representante no Brasil do Grupo VAPF, uma incorporadora internacional com mais de 50 anos de atuação no mercado europeu e com forte presença na região da Costa Blanca, se encarrega de intermediar o negócio, cuidando de toda a burocracia e até mesmo acompanhando o cliente em sua viagem à Espanha para ver de perto os imóveis.
René Leutenegger, diretor da Alicante, diz que além dos apartamentos e chácaras da VAPF a Alicante Imóveis tem à disposição do cliente brasileiro cerca de 14 mil unidades habitacionais de todos os tipos, espalhadas pela Espanha, com preços desde cerca de 10 mil euros, do Banco Sabadell, de Barcelona, que foram retomadas de compradores que se tornaram inadimplentes.
(Fonte: Jornal O Estado – Fortaleza/CE – IMÓVEIS – 02/01/2014)
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