A economia é favorável para o “bum” nos negócios imobiliários. A facilidade de credito e os preços acessíveis coistam família
Da Redação Liberdade (30-01-2014)
O mercado imobiliário no Agreste pernambucano está bastante aquecido e tem gerado demandas cada vez mais atraentes para as empresas do segmento de construção. Em Caruaru, esse crescimento está relacionado ao ramo da confecção, muito forte na cidade, e vem ganhando mais força pelo polo educacional que o município se tornou. Atualmente são mais de 70 opções de cursos de graduação para estudantes de todas as regiões. “Isso cria uma força e uma nova opção de trabalho e moradia para nossa região”, ressalta Douglas Chaves, coordenador da Câmara Setorial de Imóveis da Acic.
De acordo com a última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento acelerado em sua demanda habitacional é evidente e, hoje, o interior de alguns estados representa 65,2% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Em Pernambuco, cidades como Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Garanhuns, Belo Jardim, Palmares e Gravatá ajudam nesses números. Prova disto é o grande número de construtoras que convergem para a região atraídas por uma migração inversa, as pessoas vêm capital para o interior. “Essas cidades hoje já tem vários segmentos de negócios na área de confecção, principalmente na nossa região, além das empresas de serviços, e as grandes empresas fazem com que essas cidades sejam opções de moradia”, garante.
A economia também é favorável para o “bum” nos negócios imobiliários. A facilidade de credito e os preços acessíveis conquistam famílias. Segundo Douglas, em Caruaru, os apartamentos custam a partir de R$ 100 mil, casas a partir de R$ 89 mil e terrenos para construção podem ser adquiridos por R$ 40 mil. “É uma faixa de preço onde há muitos compradores e há uma boa oferta”, destaca.
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